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Boi de ossinho

A boiada sempre fez parte da vida de Francisco de Abreu, nascido em 1933, na zona rural de Maranguape (CE). Ele cresceu na serra do Lajedo, onde o imaginário do boi é bastante presente.

Hoje, ele sai todos os dias de casa para cuidar do gado. E o jeito para lidar com a boiada começou a aprender quando era menino, com uns oito anos de idade. "Isso foi lá pelas eras dos anos 1940", diz.

Naquela época, Francisco fazia seu curral para os boizinhos de osso. "A gente juntava a ossada de boi que morria, deixava o osso ficar bem branco e separava algumas partes", lembra.

"Os pedacinhos de osso, as juntas dos bois, eram os garrotes; as partes mais compridas eram as vacas; as juntas dos joelhos do boi e da vaca, maiores, eram os touros", explica.